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Jefferson Couto

O Guia do Mochileiro das Galáxias, Trilogia de Cinco.


Sim chegou o dia em que falarei da minha trilogia preferia de todos os tempos, O Guia do Mochileiro Das Galáxias, mas antes gostaria de responder uma pergunta que deve ter surgido em sua mente, TRILOGIA DE CINCO? Sim, a resposta é que Douglas Adams escreveu os três primeiros livros e prometeu que não escreveria mais e que seria uma trilogia, acabou escrevendo mais dois, mas ficou conhecido mesmo como trilogia, vai saber.

Douglas Adams

O Guia do Mochileiro das Galáxias é uma leitura crucial se você gosta de ficção cientifica, o livro fez tanto sucesso que referências dele são usadas em todos os lugares, após você ler você começa a perceber referências como, 42, Não Entre em Pânico e entre outras, pois se tornou um Clássico. Seu autor Douglas Adams infelizmente faleceu, e em sua homenagem, e do livro é comemorado o dia da Toalha, todo 25 de Maio.

O livro por si só é viciante, todos sem exceção, você começa um e os livros possuem uma linguagem e estilo tão próprio e peculiar que se torna especial, Adams escreve de uma maneira única, começa a contar a história, dá voltas, parece que perdeu o rumo e por fim liga tudo, isso tudo em duas páginas!!

Adams também era ateu por isso em vários momentos do livro você pode encontrar frases como “E então, numa quinta-feira, quase dois mil anos depois que um homem foi pregado num pedaço de madeira por ter afirmado que seria ótimo se as pessoas fossem legais umas com as outras para variar...” que em minha opinião são extraordinárias, mas o que realmente fica em foco no livro é a ficção cientifica, que nos leva a aventuras incríveis com Arthur Dent.

Arthur Dent é o protagonista desta história, estava tendo um dia normal, quando é salvo por eu amigo de se diz ser alien de uma demolição eminente do planeta terra para construir um desvio. Nada fora do comum, Ford ainda lhe diz que trabalha para um empresa escrevendo para um livro, o tal do Guia do Mochileiro das Galáxias, e que estava preso na terra.

O Guia também é outra sacada genial, imagine um livro que é tão extenso que não pode ser impresso, se não seria muito grande, e que é feito para toda a extensão do espaço, o que rende mais partes legais como “O ser humano é um ser bípede baseado em carbono e descendente dos primatas”. “Tão primitivo a ponto de ainda achar que os relógios digitais são uma grande ideia”.

O Guia vai além, ele consegue ser uma crítica a nossa própria sociedade e nossos meios de vida, uma crítica em alguns momentos profunda e com analogias incríveis e perceptíveis, o livro consegue por você para pensar em um novo patamar em alguns momentos. “Uma das coisas que Ford Prefect jamais conseguiu entender em relação aos seres humanos era seu hábito de afirmar e repetir continuamente o óbvio mais óbvio, coisas do tipoEstá um belo dia”, ouComo você é alto”, ouAh, meu Deus, você caiu num poço de dez metros de profundidade, você está bem?”. De início, Ford elaborou uma teoria para explicar esse estranho comportamento. Se os seres humanos não ficarem constantemente usando os seus lábios pensou ele -, eles grudam e não abrem mais. Após pensar e observar por alguns meses, abandonou essa teoria em favor de outra: se eles não ficarem constantemente exercitando seus lábiospensou ele -, seus cérebros começam a funcionar.”

Cada capítulo pode ser mais imprevisível que o outro, mas acredite em mim mesmo com todas as voltas e coisas que pareçam sem sentido eu lhe garanto, FAZ TODO SENTIDO NO FINAL!

Se você ainda não leu o Guia, não perca seu tempo, uma obra fantástica, cheia de humor, ficção cientifica e críticas sociais, além de ser uma trilogia grande que vai lhe entreter por um bom tempo.

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