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Jefferson Couto

A Menina que Roubava Livros

“Está aí uma coisa que nunca saberei nem compreenderei - do que os humanos são capazes.”


A Menina que Roubava Livros foi lançado em 2005, e conta a história de Liesel Meminger, ambientado na Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial, o livro traz a visão de Liesel sobre as atitudes tomadas naquela época, sobre como ela sobreviva a tudo isso e como pensava sobre as coisas ao seu redor.


Sim, mais um livro que vou falar sobre segunda guerra mundial, esse sempre volta a ser um tema recorrente em livros, guerras, conflitos movimentam muitas histórias, mas nesse caso como um retrato mais real visto por uma criança que só quer aprender a ler e entender o que ocorre ao seu redor.



Liesel convive com outras crianças e descreve tudo que ocorre ao redor dela, no começo do livro as coisas parecem correr melhor para ela e sua recente família adotiva contando a vida vai mudando com o passar do tempo e com a ascensão do nazismo e a guerra.


Ela começa a ver amigos que são apenas crianças a mudarem seus comportamentos, alguns se tornam mais brutos, alguns sofrem mais, contudo ela continua a observar ou interagir com eles.


Liesel encontra conforto em aprender a ler, e aprender no caso, seu pai adotivo a ajuda a aprender a ler, contudo o primeiro livro que ganhou ou no caso, roubou, foi no enterro de seu irmão, que morreu antes de chegar a casa nova dos dois, e ela pega o livro quando o coveiro o deixa cair na neve.


Com o passar do tempo vai aprendendo melhor a ler mesmo que no improviso com seu pai e começa a surrupiar mais e mais livros por ai, para conseguir se manter bem nesse tempo desesperado em que se passa o livro, ela chega a roubar livros, de fogueira, pois nesta época livros eram queimados.


Também faz amizade com um garoto obrigado a frequentar a Juventude Hitlerista, e graças a essa amizade temos grandes trechos de emoção e percepção da realidade em que se encontram.


A leitura pode começar meio lerda, não indo direto ao ponto no começo, com um ar de enigmático e filosófico, contudo, se torna muito melhor com o passar de cada capítulo, mais intrigante, mais comovente.


Portanto, uma leitura emocionante, divertida, e que dá aqueles apertos no seu coração, você se apega aos personagens, se comove com muitas cenas e se irrita com a podridão que é a humanidade e os atos que comete.


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