O Leão de Wall Street

Quando a estudante de jornalismo Emma Jones consegue a tão esperada entrevista que vai lhe trazer seu merecido reconhecimento no jornal em que faz seu estágio, fica em êxtase, porém ela ainda não sabe o que a aguarda por trás das portas daquele imponente prédio.

Liam Hunter é um bilionário famoso por seu apetite e bom faro para negócios (e também, como todo bom investidor, não gosta de perder tempo).

Emma se atrasa para a coletiva de imprensa, logo após ir de encontro a uma parede de músculos cujo cabelo é indecifrável a cor (pois ela o descreve entre um ruivo e um loiro, imaginem essa cor!!! Deus!) e o senso de educação ao se esbarrar em alguém é quase nulo, ao seu ver.

Emma não pode e não quer voltar ao jornal sem sua matéria sobre o bilionário (seria quase como assinar o atestado de óbito de sua tão sonhada carreira que mal começou, e isso é algo impensável), então tenta de todo modo conseguir a tão esperada entrevista (lê-se EXCLUSIVA, porque quem pode, pode não é mesmo?!).

Chegando a sala de Liam para começar a fazer as perguntas, ela encontra o mesmo homem que deu um encontrão ao chegar, só que dessa vez, ele a olha como se fosse a devorar viva.

O livro nos apresenta num primeiro momento uma versão típica de como os homens ricos são descritos nos livros de CEO’s ou de Romances Hot, mas eu achei que isso foi ficando bem desconstruído ao decorrer do livro, pois a autora focou em nos passar uma imagem de um Liam mais carinhoso logo que descobrimos os sentimentos dos dois. Acho que o que mais me cativou na história, além de toda essa desconstrução da imagem do senhor “Eu não ligo para sentimentos, só quero você na minha cama” foi a forma leve como a autora escreveu e fez a história fluir com facilidade

É um romance gostoso de se ler e para mim foi bem rápido também, o que me cativou mais ainda.

“Manter meu corpo funcionando sem cair desintegrado no chão passa a ser a próxima função do meu cérebro assoberbado. ” – Capítulo 3, página 13, Emma na sala do Liam para a entrevista.