Atroz

Alicia é uma mulher que está decidida a seguir seu sonho de cursar sua tão desejada faculdade de arte, mesmo que para isso ela tenha que passar por cima da vontade de seu pai.

Quando tem que sair de casa e ir morar com uma amiga para poder cursar a faculdade, ela vê sua vida começar a partir daquele ponto. Isso até ser sequestrada e ter seu carro roubado antes que ela pudesse encontrar sua amiga no racha para o qual tinha sido convidada.

Luca é um bad boy que precisa de um modo de conseguir dinheiro para poder cuidar e fornecer aos seus irmãos tudo o que eles precisam, e vê no racha a oportunidade para conseguir isso. Lógico que ele não participa das corridas apenas para ganhar o dinheiro, Luca ama correr... Mas ele nem sempre foi esse bom moço.

Quando era mais novo, Luca se envolveu com gente da pesada para fazer as coisas erradas. Só saiu dessa vida quando percebeu que aquilo estava indo longe demais.

Em um dia de corrida, a policia chega para acabar com a "festinha" e Luca precisa fugir. Quando está saindo, vê uma patricinha chegando em seu carro e vê a oportunidade que precisa para fugir... Só que tem um problema: a garota não saiu do carro e ele teve que fugir com ela dentro... E agora?

' Atroz, eu só quero ir para casa. Eu estava fazendo meu caminho para ir a esse racha idiota encontrar minha amiga, e você veio e me roubou. Agora eu só quero ir para casa... '

Nesse primeiro livro, conheceremos Alicia e Luca melhor do que eles mesmos (isso logo no comecinho do livro). Desde o começo você se apaixona e se encanta com o casal, mesmo que o modo como eles se conheçam seja no mínimo peculiar. Altas risadas com esses dois e também muita agonia nos momentos mais tensos.

Evilane nos mostra uma narrativa intensa, que faz com que você não consiga largar o livro até terminá-lo. A autora vai te jogando uma coisinha aqui e outra ali até que, no final, amarra tudo e faz com que um BUM enorme aconteça na nossa cabeça.

Em certo momento, me senti como se estivesse na história e vendo de perto a trama toda ali, como se, com um passo, eu pudesse tocar os personagens. E é muito bom quando isso acontece, um livro que vem e mexe tanto com você que não parece que está lendo e sim vivendo aquilo, chorando ou comemorando com os seus personagens tão queridos.