A Inocente e o Canalha
“Houve uma época em que ela sonhara em ser esposa de Gerrard, dividir o salão nobre do castelo, o quarto e a cama. Uma onda de desejos selvagens engolfou-a, foi uma sensação tão poderosa que seria impossível reprimir. Esquecendo-se de todas as promessas que fizera, ela o segurou pelos ombros e o puxou para mais perto e, subindo na ponta dos pés, beijou-o com uma paixão avassaladora”.
Olá queridos leitores, tudo bom?
Hoje vamos falar um pouquinho do romance da escritora canadense Margaret Moore, uma romancista com mais de quarenta livros publicados. Sua especialidade são novelas de época, romances simples onde a maioria se conclui em apenas um livro. Sem mais delongas, vamos ao livro...
A história d’A Inocente e o Canalha se passa em 1214, na Inglaterra. A nossa noviça rebelde Celeste D’Oleau se vê obrigada a fugir do convento e para investigar o assassinato de sua irmã mais velha, Audrey, e acaba encontrando seu amigo – crush – de infância, o atual suserano de Dunborough.
Gerrard Dunborough é o perfeito patife canalha, não demora para que Celeste comece a ter fantasias proibidas para com seu herói. Gerrard também luta contra seu desejo de desvirtuar a jovem e inocente freira, mas conforme a missão os aproxima, mais fica claro que essa paixão é mais forte que qualquer voto.
O livro é um excelente passatempo, a leitura é bem simples assim como a trama. As cenas de sexo são leves e não muito explícitas. Românticas na medida certa. A narrativa é bem fiel ao que promete ser, um romance clichê e divertido, para todos, que assim como eu, adoram um romance de época!
A única crítica que tenho é para com a Madre Superiora. Ela é completamente irrelevante para a trama, está lá só para tratar todos mal, mas nenhum personagem se importa com suas censuras, o que a torna apenas uma mosquinha zunindo. Para uma vilã coadjuvante, ela não passou em nenhum momento a sensação de perigo.
Tirando isso, o livro é maravilhoso, vale a pena dar uma olhadinha.