Claustro
Em Claustro, temos uma narrativa por dois pontos de vista só que, diferentemente de outros livros, aqui é do mesmo personagem só que em momentos diferentes em sua vida: o passado e o presente. O bacana disso tudo é que, durante a leitura, temos a clara certeza de quem está falando em qual tempo: quando a narrativa é no passado, os escritos são assim, sem impacto visual mais forte e, quando é no presente, é em negrito, de modo que possamos ver mais claramente que é o protagonista narrando sua infância e toda sua vida até aquele presente momento.
Claustro foi um livro pesado pra mim, mas não no sentido de me parar durante a leitura, no sentido de me deixar enjoada com diversos acontecimentos e, mesmo assim, não conseguir largar a leitura. Aqui, temos a história de Bento. Durante todo o livro, acompanhamos toda a vida dele desde certo ponto da infância até o momento de onde ele está narrando tudo isso para o leitor e revisitando suas mais fortes memórias da vida.
Esse não é um livro para que qualquer pessoa leia, ele tem muitos momentos pesados e alguns gatilhos. Então se você for sensível em relação a isso, não aconselho.
A cada livro que leio da Sandra, mais fico com a sensação de reflexão sobre a vida e exaustão emocional. A leitura desse livro tomou mais de mim do que eu imaginava e me pilhou ao ponto que eu não consegui largar a leitura (nas últimas 80 páginas, eu LITERALMENTE não consegui largar até terminar). Um livro com críticas sociais e sobre a realidade de muitas famílias dos anos 60 e até mesmo das atuais.
Eu adorei o livro e não vejo a hora de pegar outra obra da autora para devorar.
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Nota para o livro no Skoob: ✩✩✩✩✩
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