Em Queda Livre

“Em Queda Livre” é um livro que me surpreendeu em vários momentos.

Já começo essa resenha falando que não era o que eu esperava: uma história leve de um romancezinho universitário entre dois desconhecidos, que tivesse alguma aposta por aí onde o mocinho meio babaca sem-noção apostasse em pegar a mocinha que se faz de difícil mas... PASMEM: não é nada disso!!!

Sim, o mocinho é meio babaca no começo...

Sim, ela é a mocinha que se faz de difícil...

Mas ele é babaca 2x porque ela foi babaca com ele quando ele só quis ajudar e ela passa o rodo em geral...

Ok, não se surpreendeu né?

Eu sei, eu sei “Mas e daí se a autora trocou os papéis dos dois? Já vi isso antes!”

Bom, vamos lá:

Brooklyn com seus apenas vinte anos de idade já passou por inúmeros traumas em sua vida, mas o maior de todos aconteceu quando ela era apenas uma garotinha. Com apenas seis anos de idade, Brooklyn vê sua mãe ser brutalmente assassinada bem a sua frente e, além disso, teve que passar um bom tempo em uma casa de passagem* depois que o assassino foi preso e enquanto aguardava a boa vontade de seu pai em ir buscá-la. O tempo passou e Brooklyn nunca teve mais do que a sua melhor amiga em sua vida, relacionamentos para ela eram sinônimo de uma noite intensa de sexo e depois partir pra outra. Até que por uma trapalhada de sua amiga, ela bate em um hidrante e vai de cara pro chão. E Finn vai para ajudar ela e, quem sabe, levar para enfermaria pois viu e tombo feio que a garota levou.

Finn só viu quando a garota foi de cara no chão e se aproximou para ajuda-la. Ele não é do tipo que se apaixona, mas tem uma enorme razão para isso: seu coração já pertence a alguém. Mesmo assim, ele e Brooklyn começam a desenvolver uma amizade muito forte e, talvez, algo a mais... Mas será que o sentimento resistirá a uma mentira? Finn guarda um segredo capaz de afetar tudo o que eles construíram.

Eu amei esse livro, com algumas ressalvas, por isso ele não entrou em meus favoritos.

Eu fiquei morrendo de ódio da melhor amiga da Brooklyn! Sério, mimada até dizer chega (e eu realmente briguei com a personagem durante a leitura)... Mas tirando isso, a construção dos personagens foi incrível, a história muito bem amarrada e sem furos (já que se tratam de personagens cujos passados afetam diretamente seus futuros, tem de ser algo bem estruturado) e uma reviravolta bacana.

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